terça-feira, 17 de setembro de 2013

OS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES EM MOÇAMBIQUE



TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Transporte é um conjunto formado pelos meios circulantes, vias de comunicação e todo o mecanismo que assegura o seu funcionamento.
Meio de transporte é todo o material circulante utilizado para a mobilidade da mercadoria e ou pessoas.

O desenvolvimento dos transportes em Moçambique está ligado com o passado colonial para server os interesses dos países imperialistas. No entanto o sistema colonial data finais do século XIX, com a necessidade de escoar com eficiência e rapidez os produtos agrícolas e minérios para metrópole. Neste âmbito, a panetração mercantil do capital estrangeiro não português no sector da produção agrícola para a exportação, constitui a principal razão para a implantação dos primórdios de um sistema de transporte no país com a função de server de trânsito de mercadorias de e para as colónias inglesas do Niassalândia (actual Malawi), Rodésia do Norte (Zâmbia), Rodésia do Sul (Zimbabwe) e Transvaal (RSA), foram construidos portos e caminhos de ferro moçambicanos, marcando assim o começo de um sistema ferro/portuário no nosso país.

Principais tipos de transportes em Moçambique
1.      Transportes terretres (ferroviários, rodoviários e pipeline)
2.      Transportes aquáticos (marítimos, fluviais e lacustres)
3.      Transportes aéreos
4.      Transportes invisíveis (telecomunicações, televisão, radio, telefone, fax, telefax, satélites etc.)

Com a fundação da SADC em 1980, tinha como objectivo a redução da dependência econômica da região em relação a África do Sul.
Moçambique assumiu a responsabilidade de coordenação na área de transportes e comunicação, ocupando assim o cargo da Comissão dos Transportes e Comunicação da África Austral (SATC).

Os factores que influenciaram a responsabilidade para Moçambique assumir a área de transportes e comunicação são:
·         Extensa costa dotada de condições naturais para e instalação de importantes portos;
·         Existência de portos internacionais com grande importância regional e internacional;
·         Existência de uma rede ferroviária e rodoviária direcionada aos países do interland (países sem acesso ao mar);
·         Vias de transporte e comunicação mais económicos e rápidos para as importações e Exportações.

Os portos de Nacala, Beira e Maputo em Moçambique, o porto de Lóbito (Angola) e o porto de Dar-es-Salaam (Tanzânia), foram sistematicamente integrados e agrupados para estabelecer ligações com os países do interland.

OS CORREDORES DE DESENVOLVIMENTO

1.      Corredor de Nacala

No contexto regional (SADC) o corredor de Nacala e a Principal via de comunicação do Malawi com o mercado internacional e outros países do interland, contribuindo deste modo para o desenvolvimento de região.
No contexto nacional o corredor de Nacala contribui para o desenvolvimento da região norte do país.

 

2.      Corredor da Beira

O corredor da Beira tem a função de construir como via de acesso natural mais económico e rápido com o Zimbabwe, Zâmbia, Malawi, Botswana e RD Congo.
A estrada cidade da Beira-Machipanda, junta a fronteira com o Zimbabwe, faz a complementaridade no âmbito ferro-portuário.
No âmbito de combustível o porto da Beira possui uma ligação com a cidade de Mutare através de um pipeline (oleodutos).

3.      Corredor de Limpopo

Liga o porto de Maputo e a vila de Chicualacuala junto a fronteira com o Zimbabwe.
Este corredor atende às necessidades dos países do interland, colocando-os com o mercado internacional.
No contexto regional tem a função de servir ao Zimbabwe, Botswana e, sobretudo Suazilândia e África do Sul.

A importância dos transportes e comunicação

·         É um meio de globalização;
·         Reduz a distância entre diferentes lugares e pessoas;
·         Reduz o tempo entre diferentes lugares e pessoas;
·         Permite o transporte de pessoas e bens entre diferentes países ;
·         Permite a ligação entre lugares de produção e de consumo;
·         Permite a importação e exportação de produtos dos países do interland;
·         Estimula o desenvolvimento de outros sectores económicos;
·         Permite a difusão de ideias, tecnologias e culturas de diferentes países;
·         Permite a redução de assimetrias (diferenças) entre o campo e cidade e em entre diferentes lugares

TRANSPORTES RODOVIÁRIOS EM MOÇAMBIQUE
O parque automóvel com o acelerado desenvolvimento do nosso país está cada vez mais a crescer embora ainda não satisfaça as necessidades e a realidade do país real.  Em termos estatísticos a provincia de Maputo é que regista regista maior concentração e número de viaturas em relação ao resto do país nos últimos 10 anos. Ora vejamos até Dezembro de 2007 foram registados 254.079 viaturas dos quais 91.768 na provincia de Maputo e 81.769 na cidade de Maputo.
As estradas alcatroadas ligam os principais centros urbanos sobretudo no litoral do país. A rede rodoviário estima-se em 42.263 Km dos quais apenas 5.339 Km encontra-se revestida e a restante parte é terraplenada e de terra natural.

TRANSPORTES AÉREOS
Desde 1936, o tráfego doméstico vinha sendo realizado pela DETA (Direcção de Exploração de Transportes Aéreos( sob tutela dos CFM (Caminhos de ferro de Moçambique).
A 14 de Maio de 1980, a DETA passou a ser chamada por LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) que passou a opera rem moldes empresariais. Actualmente as LAM estão ligados em todo mundo e regiões.
1.      Aeroportos internacionais – Maputo, Beira, Nampula, de Chinagodze (em Tete), Vilankulos e Pemba.
2.      Aeródromos  principais – Vilankulos, Pemba, Quelimane e Lichinga.
3.      Aeródromos secundários – Inhaca, Bilene, Inhambane, Songo, Angoche, Lumbo, Mocímboa da Praia (em Cabo Delgado), Chimoio e Ponta de Ouro.

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