TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Transporte
é um conjunto formado pelos meios circulantes, vias de comunicação e todo o
mecanismo que assegura o seu funcionamento.
Meio de transporte
é todo o material circulante utilizado para a mobilidade da mercadoria e ou
pessoas.
O
desenvolvimento dos transportes em Moçambique está ligado com o passado
colonial para server os interesses dos países imperialistas. No entanto o
sistema colonial data finais do século XIX, com a necessidade de escoar com
eficiência e rapidez os produtos agrícolas e minérios para metrópole. Neste âmbito,
a panetração mercantil do capital estrangeiro não português no sector da
produção agrícola para a exportação, constitui a principal razão para a
implantação dos primórdios de um sistema de transporte no país com a função de server
de trânsito de mercadorias de e para as colónias inglesas do Niassalândia (actual
Malawi), Rodésia do Norte (Zâmbia), Rodésia do Sul (Zimbabwe) e Transvaal
(RSA), foram construidos portos e caminhos de ferro moçambicanos, marcando
assim o começo de um sistema ferro/portuário no nosso país.
Principais tipos de transportes em
Moçambique
1. Transportes
terretres (ferroviários, rodoviários e pipeline)
2. Transportes
aquáticos (marítimos, fluviais e lacustres)
3. Transportes
aéreos
4. Transportes
invisíveis (telecomunicações, televisão, radio, telefone, fax, telefax,
satélites etc.)
Com
a fundação da SADC em 1980, tinha
como objectivo a redução da dependência econômica da região em relação a África
do Sul.
Moçambique
assumiu a responsabilidade de coordenação na área de transportes e comunicação,
ocupando assim o cargo da Comissão dos
Transportes e Comunicação da África Austral (SATC).
Os factores que influenciaram a
responsabilidade para Moçambique assumir a área de transportes e comunicação
são:
·
Extensa costa dotada de condições
naturais para e instalação de importantes portos;
·
Existência de portos internacionais com
grande importância regional e internacional;
·
Existência de uma rede ferroviária e
rodoviária direcionada aos países do interland (países sem acesso ao mar);
·
Vias de transporte e comunicação mais
económicos e rápidos para as importações e Exportações.
Os
portos de Nacala, Beira e Maputo em Moçambique, o porto de Lóbito (Angola) e o
porto de Dar-es-Salaam (Tanzânia), foram sistematicamente integrados e
agrupados para estabelecer ligações com os países do interland.
OS CORREDORES DE DESENVOLVIMENTO
1. Corredor de Nacala
No
contexto regional (SADC) o corredor de Nacala e a Principal via de comunicação
do Malawi com o mercado internacional e outros países do interland,
contribuindo deste modo para o desenvolvimento de região.
No
contexto nacional o corredor de Nacala contribui para o desenvolvimento da
região norte do país.
2. Corredor da Beira
O
corredor da Beira tem a função de construir como via de acesso natural mais
económico e rápido com o Zimbabwe, Zâmbia, Malawi, Botswana e RD Congo.
A
estrada cidade da Beira-Machipanda, junta a fronteira com o Zimbabwe, faz a
complementaridade no âmbito ferro-portuário.
No
âmbito de combustível o porto da Beira possui uma ligação com a cidade de Mutare
através de um pipeline (oleodutos).
3. Corredor de Limpopo
Liga
o porto de Maputo e a vila de Chicualacuala junto a fronteira com o Zimbabwe.
Este
corredor atende às necessidades dos países do interland, colocando-os com o
mercado internacional.
No
contexto regional tem a função de servir ao Zimbabwe, Botswana e, sobretudo Suazilândia
e África do Sul.
A importância dos transportes e comunicação
·
É um meio de globalização;
·
Reduz a distância entre diferentes
lugares e pessoas;
·
Reduz o tempo entre diferentes lugares e
pessoas;
·
Permite o transporte de pessoas e bens
entre diferentes países ;
·
Permite a ligação entre lugares de
produção e de consumo;
·
Permite a importação e exportação de
produtos dos países do interland;
·
Estimula o desenvolvimento de outros
sectores económicos;
·
Permite a difusão de ideias, tecnologias
e culturas de diferentes países;
·
Permite a redução de assimetrias (diferenças)
entre o campo e cidade e em entre diferentes lugares
TRANSPORTES RODOVIÁRIOS EM
MOÇAMBIQUE
O
parque automóvel com o acelerado desenvolvimento do nosso país está cada vez
mais a crescer embora ainda não satisfaça as necessidades e a realidade do país
real. Em termos estatísticos a provincia
de Maputo é que regista regista maior concentração e número de viaturas em
relação ao resto do país nos últimos 10 anos. Ora vejamos até Dezembro de 2007
foram registados 254.079 viaturas dos quais 91.768 na provincia de Maputo e 81.769
na cidade de Maputo.
As
estradas alcatroadas ligam os principais centros urbanos sobretudo no litoral
do país. A rede rodoviário estima-se em 42.263 Km dos quais apenas 5.339 Km
encontra-se revestida e a restante parte é terraplenada e de terra natural.
TRANSPORTES AÉREOS
Desde
1936, o tráfego doméstico vinha sendo realizado pela DETA (Direcção de
Exploração de Transportes Aéreos( sob tutela dos CFM (Caminhos de ferro de
Moçambique).
A
14 de Maio de 1980, a DETA passou a ser chamada por LAM (Linhas Aéreas de
Moçambique) que passou a opera rem moldes empresariais. Actualmente as LAM
estão ligados em todo mundo e regiões.
1.
Aeroportos
internacionais – Maputo, Beira, Nampula, de Chinagodze
(em Tete), Vilankulos e Pemba.
2.
Aeródromos principais – Vilankulos,
Pemba, Quelimane e Lichinga.
3.
Aeródromos
secundários – Inhaca, Bilene, Inhambane, Songo, Angoche,
Lumbo, Mocímboa da Praia (em Cabo Delgado), Chimoio e Ponta de Ouro.
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